quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jamais tratei as pessoas como plástico, mas era plástico que me sentia no momento, maleável, fácil de moldar, descartável e odeio me sentir assim. A vida voltou a ser controlada minuciosamente, com horários e datas. Preciso de uma paixão nova, duradoura, quero amar novamente, não fui feito para ficar só, não gosto desse local vazio e odeio beber calado. Ando sincera demais, sendo crítica demais. Estou farta dessa realidade imbecil e hipócrita. Será que existe um coração mais peludo do que o meu? É ele anda peludinho, rosnando, nada social. Mas é passageiro, isso eu conheço bem, não vai durar uma semana e ele volta a ter gosto de manteiga. Pronto para ser esparramado novamente, assim como fazemos no pão fresco da manhã.


(Tumblr)


A.V.O.A

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