segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Desesperança

Estou com medo. Jogada nesse quarto escuro onde minha única proteção é um velho edredom agora  encharcado por lágrimas sangrentas que corroem o meu corpo, rasgam as minhas veias... Metralham o meu coração agora perfurado esguichando repulsos não adaptados pra essa nova fase de vida disfarçada, onde o encanto não chega a meia  noite, onde o papai noel é vilão, o bixo papão não só existe como persegue, mata... Fase de escancarar a face pra patifes idiotas acentarem a mão! Facadas difamadas agoram assuntam esse pobre coração que de tanto esvaziar parou de bater e ao cérebro só lhe resta regenerar-se e buscar não derreter apesar de toda degeneração neurológica e de seus distúrbios agora tão fatais.


A.V.O.A

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